segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

"ARATANHA AZUL"


O Aratanha Azul, reunido 25 anos depois


A Aratanha Azul surgiu em 1973, como uma espécie de banda de colégio. Thales Silveira (contrabaixista) e João Maurício (guitarrista) estudavam juntos no Colégio de Aplicação e eram aficionados por rock’n’roll. Zaldo Rocha Filho (tecladista) conheceu a ambos, de olho nas coleções de discos deles: a de Thales, dos Beatles, e a de João, dos Rolling Stones. Daí, para se juntarem e formarem uma banda foi uma conseqüência não mais que ‘supernatural’ – só para lembrar Carlos Santana.
Todos eram muito novos na época. O mais velho, João Maurício, tinha 18 anos de idade, seguido por Zaldo, 17, e Thales, 14. A bateria, inicialmente, ficou a cargo do colega Flávio Menezes, 15. Mas não por muito tempo.
Com a saída de Flávio, e já com a proposta de levar o projeto a sério, o trio inicial buscou outro baterista. Paulo Daniel, primo de Zaldo de apenas 12 anos, vivia “batendo lata para mim”, como lembra o tecladista. Fizeram uns testes e decidiram incorporá-lo à Aratanha.




Esta formação foi responsável pelos quatro anos de trajetória do grupo, e pelo ressurgimento, agora em 2000. “Paulo era tão pequeno que a bateria o encobria, junto com o cabelo”, conta o primo.
A estréia oficial do grupo se deu em outubro de 1974, durante a Semana de Arte do Colégio Padre Abranches. Apesar da sombra da ditadura estar sempre presente, era um período especial para o que se poderia chamar de a gênese da música pop pernambucana. Laílson e Lula Côrtes haviam lançado o Satwa, um ano antes; e o grupo Ave Sangria o LP homônimo, no mesmo ano. “A gente era fã do Ave Sangria”, afirma Thales.
Seguiram-se diversos espetáculos pela capital pernambucana e, depois, por outras cidades do Nordeste. Zaldo recorda que, antes de se apresentar, a Aratanha ensaiava pelo menos uns três meses. “Cada show tinha que ter coisa nova, porque a gente tocava muito no Recife”, explica Thales.



As canções mostradas por várias escolas (São Bento, em Olinda; São Luís, no Recife, quando da inauguração da quadra de esportes) e teatros (do Parque; Valdemar de Oliveira), formaram um repertório com mais de 50 composições. Destas, apenas três contam com registro fonográfico – o compacto duplo Aratanha Azul, prensado pela Rozenblit em 1979, que traz ainda uma releitura do choro Escorregando,
de Ernesto Nazareth.
“As músicas eram super-censuradas, principalmente as que tinham relação com sexo, religião e drogas”, relembra Zaldo. “Numa delas, eu apenas falava a palavra ‘Deus’ e eles (os censores) não acharam adequado ao contexto”.
*Zaldo Rocha, que além de tocar piano e órgão também cantava, revelou-se o principal compositor da Aratanha Azul. Quando da formação do grupo, ele havia chegado recentemente dos Estados Unidos – onde fizera um ano de intercâmbio – e se encontrava sob forte influência do que escutara lá fora (Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Beatles e Stones). “Eu havia parado e voltei a tocar piano. Curtia muito Rick Wakeman e o Yes também. Yes era ‘a’ banda. Mas eu curtia muito o piano de Chopin”, ressalta.
A banda que mais influenciava a Aratanha, contudo era a Rolling Stones. Não apenas no aspecto musical, mas também no que dizia respeito a performance e cenários no palco. Em alguns shows, Thales e João iniciavam com um duo de violão. O Teatro do Parque era o local preferido, “a casa do Aratanha”, como define Zaldo. “Foram os melhores shows”, lembra.
Além dos músicos da banda havia uma ‘galera’ de amigos que ajudava na produção, fazendo luz, cenário e espalhando cartazes pela cidade com um balde de grude. “No último ano (1978), a gente fez uma turnê até Salvador (passando por Maceió), com esses amigos, sem pagar nada”, conta Zaldo.
O tecladista lembra que dois componentes da equipe de apoio viajavam em uma Kombi com toda a parafernália, enquanto os músicos seguiam de ônibus regular. “Como eu era aluno do Conservatório, gostava mais de tocar com piano (um modelo ‘de armário’). A gente andava o Recife todo com ele na Kombi. Uma vez, subimos o Pelourinho (na Bahia) com um piano de (meia) cauda”.
Tamanha produção resultava, segundo Zaldo, João Maurício e Thales – que hoje vivem no Recife – em ótimo retorno por parte do público. “Em 1976, no aniversário da banda”, diz o baixista, “colocamos no Parque mais gente do que (Raimundo) Fagner, que se apresentou uma ou duas semanas depois”.
No ano seguinte, eles viriam a tocar na primeira edição do festival Vamos Abraçar o Sol, ao lado de Cães Mortos e Flor de Cactus. Em 1978, gravariam o único disco da carreira, e dariam por encerrada a trajetória da Aratanha Azul.

sábado, 12 de novembro de 2011

"BANGO"



O grupo Bango gravou apenas um disco, no início dos anos setenta, para logo em seguida dissolver-se. Integravam o Bango os músicos Fernandinho (guitarra solo), Elydio (baixo), Roosevelt (piano e orgão), Max (bateria) e Aramis (guitarra,
violão e vocais), egressos dos Canibais. O disco do Bango foi originalmente
lançado pela gravadora brasileira Musidisc.
O som da banda é um mix de Mutantes, hard rock e progressivo, com forte presença de fuzz-guitars, teclados (órgão, especialmente) e vocais em português e inglês.
Com qualidade internacional, o disco contém um variado repertório, com rock pesado, rock rural à la '2001', dos já citados Mutantes, e canções pop.
Os destaques do disco são as faixas ‘Inferno no Mundo’ (fuzz-guitars no talo), ‘Rolling Like a Boat’ (um rock & boogie, com tecladinhos garageiros), ‘Motor Maravilha’ (a mais forte influência dos irmãos Baptista) e ‘Rock Dream’ (hard pesadão, com vocais agudos e berrados). Na última faixa, ‘Ode To Billy’, um solo de bateria toma um bom tempo da música e do disco.
Inédito em CD no Brasil, o disco foi relançando em vinil na Alemanha, pelo selo Shadocks, com sede em Berlim.



sexta-feira, 14 de outubro de 2011

"PONTO E VIRGULA"


Quem com seus 30 ou 40 anos nao se lembra do sucesso de "Chacrilongo"?
Foram autores do sucesso dos anos 1970, Chacrilongo.
O nome da canção é uma mistura de chato, cri-cri e pernilongo.
A união de chato , cricri e pernilongo, tres elementos irritantes mas que na
musica da dupla Ponto e Virgula nos anos 70,exatamente em 1973, estourou nas
paradas de sucesso criando assim o termo "chacrilongo" para os chatos ou malas.
Também foi lançado o single "Laika nóis laika"(mas money que é good nóis não have).
O Tuckley da dupla Ponto e Virgula , por causa da sua voz ser parecida acabou se transformando em cover do Raul Seixas.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"LIXOMANIA"


Lixomania foi uma banda de punk rock brasileira, formada em 1979, em São Paulo.
Formada por Adauto "Adá" no baixo, Tikinho na guitarra e no vocal e Zú na bateria, começaram a tocar em 1979, influenciados principalmente por Sex Pistols, Ramones,
The Clash, Stiff Little Fingers, UK Subs, Dead Boys, Sham 69 e Lurkers.
Depois de algumas apresentações, Alê assume os vocais. Em 1980, com alguns ensaios e apenas três músicas no repertório, o Lixomania fez a sua primeira apresentação num encontro inédito de bandas punks, realizado a portas fechadas em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. Neste mesmo dia apresentaram-se Inocentes, Mack,
Anarkólatras, Colera e Olho Seco.
No decorrer de 1980 e 1981, o Lixomania realizou diversos shows pela periferia de São Paulo e rapidamente ganhou prestígio entre os punks paulistanos.
Em 1981, Alê deixou a banda e Moreno assumiu os vocais, além do baterista Zú, substituído por Miro (ex-Guerrilha Urbana). Com essa formação, o Lixomania gravou o EP triplo Violência e Sobrevivência, lançado em setembro de 1982, financiado por Carlos Marçal Bueno, amigo e simpatizante da banda. O EP contém seis faixas: "Violência e Sobrevivência", "Massacre Inocente", "O Punk Rock não Morreu",
"Zé Ninguém", "Fugitivo" e "Os Punks Também Amam". Foi o primeiro disco individual de uma banda punk no Brasil, lançado poucos meses depois do pioneiro Grito Suburbano.
Após o lançamento do EP, o Lixomania tocou em algumas cidades do interior paulista e participou do lendário festival O Começo do Fim do Mundo, no Sesc Pompéia, em São Paulo. Nessa época, o vocalista Moreno tinha saído para tocar baixo no Psykóze,
e foi substituído por Alê, que voltou à banda.
Pouco depois, o Lixomania foi a primeira banda punk paulistana a tocar fora do estado. Uma das apresentações foi no Circo Voador no Rio de Janeiro, que teve na abertura Paralamas do Sucesso e Kid Abelha & os Abóboras Selvagens.
Também tocaram em um show no estádio de Juiz de Fora,
assistido por milhares de pessoas.
Após as apresentações no Rio de Janeiro, foram convidado para uma reunião com o diretor da gravadora RCA no Brasil, que propôs lançar um LP da banda. O contrato previa que a gravadora poderia acrescentar teclados e saxofone em algumas canções, o que fez com que a banda recusasse a proposta.
Uma das últimas apresentações do Lixomania dessa época, no programa Fábrica do Som, da TV Cultura, terminou em pancadaria entre gangues rivais. Com isso, em março de 1983, o Lixomania resolveu encerrar suas atividades.
Após o final da banda, Miro formou o 365, com um som mais voltado para o pop rock.
Em outubro de 2002, o grupo voltou à ativa com sua formação clássica (Moreno, Tikinho, Adá e Miro) como convidado do festival O Fim do Mundo, realizado no Tendal da Lapa, zona oeste de São Paulo, que reuniu, durante uma semana, mais de 60 bandas de todo o Brasil. A partir dessas apresentações, e do incentivo dos fãs, o Lixomania voltou a ensaiar regularmente e, em 2003, fez um show no Hangar 110.
Em 2004, a banda voltou ao estúdio para regravar três músicas: "OMR (Ódio, Medo e Revolta)", "Quero ser Livre" e "PPP (Pare para Pensar)".
Em 2005, gravaram outras 15 músicas e lançaram o álbum Não, Obrigado!,
que incluem 12 músicas inéditas mais as regravação do primeiro EP.




Discografia

Violência e Sobrevivência (3x7" EP, 1982)
Ao Vivo no Circo Voador (CD)
Não, Obrigado! (CD, 2005)

Compilações

O Começo do Fim do Mundo (LP, 1983)
Tropical Viruses #1 (K7, 1984, BCT)
Tropical Viruses #2 (K7, 1984, BCT)
Botinada: a Origem do Punk no Brasil (CD, 2006, ST2)

Videografia

Ao Vivo no Circo Voador, 1982

domingo, 25 de setembro de 2011

"PÃO COM MANTEIGA"


Pão Com Manteiga foi uma banda paulista formada em 1976 pelo vocalista e guitarrista Johnny, Edison na Bateria e Efeitos, Paulo Som na Viola, Violão e Vocal, Pierre no Baixo e Vocal e Gilberto nos Teclados e Banjo.
Infelizmente a banda tem apenas esse One – Shot que vos apresento, um disco homônimo com um tema interessante, estilo medieval o disco é conceitual e aborda o mundo fantasioso de Avalon e faz criticas a sociedade moderna.
Uma musicalidade muito agradável e com músicos competentes o Pão com Manteiga não recebeu a devida atenção do publico.
Ao que me consta realizou apenas este álbum.
Bem raro, e bem experimental.



Faixas:

01. Mister Drá
02. Merlin
03. Flor Felicidade
04. Micróbio do Universo
05. Montanha Púrpura
06. Multi-Átomos
07. Serzinho Sem Medo
08. Cavaleiro Lancelot
09. História do Futuro
10. A Feiticeira
11. Fugindo do Planeta
12. Virgem de Andrômeda

domingo, 21 de agosto de 2011

"VELUDO"


A história da banda carioca Veludo, surgida no inicio dos anos 70, é tão obscura quanto a de qualquer outra banda daquela época - como Módulo 1000, A Bolha, Vímana , Peso e Scaladacida. Era um tempo onde a juventude queria ir além do Tropicalismo, que era mais acessível, e beber das fontes importadas de bandas como Yes, ELP e King Crimson. Enquanto no Brasil, os únicos grupos que tinham um certo reconhecimento, como Mutantes e Terço, só se apresentavam mais pelo interior do estado, haviam também outros que ganhavam muito dinheiro cantando em inglês e se apresentando na TV e nas capitais, como o Pholhas e Menphis, seguindo a linha de Morris Albert (cantor de Fellings).

Em contrapartida, surgiria em 1974, o Veludo, sob a liderança do tecladisda e compositor Elias Mizrahi. Tinha ainda em sua formação o guitar-hero Paulo de Castro e o ex-Bolha, considerado por muitos como o melhor baterista carioca, Gustavo Schoeter (que depois tocaria na Cor do Som) e, no baixo, Pedro Jaguaribe. Antes disso se chamava Veludo Elétrico e chegou a ter entre seus integrantes: Lulu Santos e Fernando Gama (que saíram para formar o lendário Vímana), Rui Motta, Tulio Mourão e Luciano Alvez (que passaram pelos Mutantes, liderado por Serginho Dias). Fernando Gama integraria depois o Boca Livre, Tulio Mourão tocaria com Milton Nascimento entre outros, e Luciano Alvez nos primeiros discos de Pepeu Gomes.

O som do grupo nessa época era basicamente calcado no hard-rock, talvez com toques de Deep Purple, e muito improvisado. Muitas vezes parececiam que tocavam tão alucinados que iriam se perder no meio dos temas. Natural, pois o Veludo Elétrico fez muitos shows pelo Rio de Janeiro tocando Rolling Stones, mas a proposta do agora "Veludo" já se destanciava bastante da original. Contudo, a fama da banda se espalhava com enorme repercurssão. Diversas eram as dificuldades naqueles anos (1974-1975), pois nenhuma gravadora estava disposta a levá-los para o estúdio e investir; o som era muito mais experimental. Aliás, de experimental no Brasil, só o Hermeto Pascoal conseguiu alguma coisa, mesmo assim teve que sair do país.

Por causa disso, alguns fãs levavam gravadores para as apresentações afim de obter registros das músicas e assim, no início dos anos 90, surge o disco 'Veludo ao Vivo' (1975), fruto da atitude de um fã que teve a coragem de prensar 2000 cópias e, dessa forma, prestar uma valiosa contribuição para a história do rock nacional. O som foi gravado da apresentação da banda no projeto Banana Progressiva, impulsionado pelo multimídia Nelson Motta. Uma raridade imperdível, apesar da baixa qualidade técnica da gravação - o que é perfeitamente compreensível.



Fonte: http://rockprogressivobr.blogspot.com/2006/11/veludo.html

domingo, 10 de julho de 2011

"TETÊ E O LÍRIO SELVAGEM"


Tetê e o Lirio Selvagem foi uma banda brasileira. Teve seu primeiro álbum lançado em 1979, e acabou marcando a história do Mato Grosso do Sul por ser a primeira banda de rock a lançar um disco por uma grande gravadora.
A formação da banda era: Alzira, Celito, Geraldo e Tetê, que incialmente se apresentavam com o nome Luz Azul, e por imposição da gravadora, modificaram o nome. Alguns show que marcaram o Lírio Selvagem foram no Teatro Escobar (SP) e no Teatro Dom Bosco (Campo Grande) que teve a participação de Almir Sater.



Discografia

Tetê e o Lírio Selvagem (Phillips, 1979)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

"BENDEGÓ"


Bendegó ou Bendengó (grafia que só aparece no primeiro disco) foi um grupo baiano que misturava ritmos regionais nordestinos a roupagens modernas para a época, inserindo uma sonoridade experimental. Surgiu nos anos 70 e o LP "Gereba" é sua primeira gravação. Trabalharam com o compositor Walter Smétak, no show "Brincadeira", com Gilberto Gil e Rogério Duprat na época do Tropicalismo e participaram da gravação do disco Jóia, de Caetano Veloso em 1975.

Vermelho e Hely (que integrara o grupo no segundo disco) saíram para integrar o 14Bis em 1978. Desde então, o Bendengó ficou reduzido a Gereba e Capenga, que mantiveram o nome do grupo em gravações e shows até 1986.

O nome do grupo significa, em tupi, "caído do céu" e é uma referência ao meteoro homônimo que foi encontrado em 1784, próximo a cidade de Monte Santo, no sertão da Bahia, pelo menino Bernadino da Motta Botelho, quando tomava conta de algumas cabeças de gado. Até hoje não se sabe a data em que o meteoro caiu. Mas, em se tratando do grupo Bendegó, sabemos muito bem!

Fonte:http://criaturadesebo.blogspot.com/

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"RESTOS DE NADA"



Restos de Nada foi a primeira banda de punk rock do Brasil,
formada em 1978 em São Paulo.
As origens da banda remontam o pré-punk brasileiro, mais precisamente a turma roqueira da Vila Carolina na Zona Norte de São Paulo, local onde o movimento punk brasileiro fez seus primeiros acordes. Criada durante a efervescência política da época, buscava no existencialismo uma razão de espantar seus fantasmas e transformar seus medos em atitudes contra o "status quo" imposto pelo regime militar que caçava impiedosamente seus inimigos.
O guitarrista Douglas Viscaino tocava numa banda-projeto que ele criou, chamada Organus e ensaiava nos telhados da Vila Siqueira ou onde pudesse, e tocava blues e rock pesado de sua autoria. A Organus foi permanecendo no meio roqueiro da Vila Carolina, apesar da aversão de todos, loucos por fitas e discos, à epoca.
Com sua aproximação com a turma da Carolina, Douglas convidou seu amigo e colega de escola Clemente para sua banda. Mais tarde, entrou Ariel e passaram a ensaiar na casa do Douglas com o baterista Carlos "Charles", outro roqueiro que comparecia às festas da turma da Carolina.
Charles tocava alguma coisa de violão, piano, além de bateria e era quem tinha melhor conhecimento musical naquele contexto pré-punk. Tinha uma formação musical mais apurada dentro da MPB engajada e, empolgado com a nova sonoridade do punk rock, decidiu participar dessa nova forma de se fazer rock'n’roll.
O som que embalava a galera no fim dos anos 70 e início dos anos 80 na região, eram bandas como The Stooges e MC5, que definiram o estilo do Restos de Nada.
Já tocando punk rock e com o nome de Restos de Nada, fizeram um show no Construção, na Vila Mazzei, um dos poucos salões de rock que existiam na época, no final de 1979, com o AI-5 e o N.A.I. (Nós Acorrentados no Inferno). Após esse show, Clemente sai da banda e vai tocar no N.A.I. e sugere que seu nome mude para Condutores de Cadáver. Irene assume o contrabaixo, e em 1980 participam do festival da extinta TV Tupi,
o Olimpop.
No final de 1980, com a saída da baixista Irene
e do baterista Charles, a banda se dissolveu.

Rumos dos integrantes após o final da banda

Douglas, Ariel e Irene juntaram-se novamente para formar a banda Desequílibrio, ensaiando na Vila Carolina, às vezes na mesma garagem do grupo Juízo Final,
também da Freguesia. O fim do Desequilíbrio coincide com a saída de Douglas e Irene do movimento punk e com a entrada do movimento para as mídias da época, com o evento O Começo do Fim do Mundo, no SESC Pompéia em novembro de 1982, e a entrada do Ariel para os Inocentes banda formada por Clemente e Callegari após o final da Condutores de Cadáver.
Douglas também criou uma banda instrumental nos anos 80 chamada Peixe Solúvel, sem muita repercussão, e o Disciplina com uma sonoridade pós-punk, com Callegari,
já ex-Inocentes, e se apresentaram várias vezes no Madame Satã. Mais adiante, formou com Irene, agora no vocal, a banda Alma de Andróide que seguiu no underground até o ano 2000.
Em 1988 Ariel forma a banda Invasores de Cérebros, na qual é o vocalista até hoje.

Gravações e reuniões

Em 1987, Clemente, Charles, Ariel e Douglas se reuniram para gravar as músicas do Restos de Nada em um álbum homônimo, lançado pela Devil Discos. No final do álbum há um trecho de uma gravação do show no Construção de 1979, e da apresentação no Olimpop, na TV Tupi, em 1980.
Em 2001, Douglas e Ariel se reúnem novamente e a banda volta com Luiz no baixo e Cuga na bateria. Nesse mesmo ano lançam o álbum Restos de Nada II, que reúne gravações feitas com um gravador de K7 com a banda tocando ao vivo em um terreno baldio na Vila Carolina em São Paulo, em 20 de setembro de 1980, e quatro músicas inéditas ("Eu Tenho Medo", "Eles Vem e Vão!", "Opressores Não Mais!" e "Pré-História"), gravadas em julho de 2001 no estúdio Kuaker em São Paulo.
Em 2007, já com Douglinhas no lugar de Cuga na bateria, lançam um DVD gravado ao vivo no Hangar 110 em São Paulo.

Atualmente

Atualmente, a banda existe como um projeto, fazendo shows com o objetivo de resgatar uma época, mostrando para quem não viu, a intensidade do punk rock dos anos 70, e não pretendem gravar material novo, além do gravado em 2001.
O Restos de Nada deixou um grande legado em termos de composição musical, com um diferencial existencialista e revolucionário nas letras e um som mais elaborado musicalmente, sendo referência para as bandas punks brasileiras que vieram a seguir.

Curiosidades


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Restos de Nada não possuía um líder, pelos ideais da banda, apesar de criada e fundada por Douglas Viscaino e tendo permanecido durante todas as formações, o mesmo nunca se considerou líder da banda.
Em 1988, João Ferreira, produtor de vídeo, dirigiu o curta “Por um Punhado de Balas”, com roteiro de Douglas Viscaino, guitarrista e criador da Restos de Nada. O vídeo, uma paródia da série de TV: Além da imaginação, clássico do suspense, foi exibido no mesmo ano no Festival de Vídeos Santo André, nessa cidade do ABC paulista.
Detalhe: estão no elenco além do próprio Douglas Viscaino, os amigos: Emerson Villani, mais tarde das bandas Titãs, Patife Band e Funk Como Le Gusta, entre outras; Cesar Romaro, na época baterista do Alma de Andróide e mais adiante requisitado para os Inocentes; Pedro Porcino, ex-líder sindical nos anos 80, responsável pela organização do histórico movimento grevista dos carteiros e trabalhadores das empresas dos Correios e pela organização sindical desta categoria, na época ainda restringida pelo poder ditatorial.

Discografia

Restos de Nada (LP, 1987, Devil Discos)
Restos de Nada II (CD, 2001, Independente)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

"PERFUME AZUL DO SOL"


Grupo paulista formado por Ana (voz e piano), Benvindo (voz e violão), Jean (voz e guitarra) e Gil (bateria e vocal). Com visual hippie e psicodelia derivada de ritmos e instrumental regionais, gravaram um único álbum - Nascimento -, pelo selo Chantecler, em 1974. O baixista Pedrão, depois integrou o Som Nosso de Cada Dia, ao lado do ex-Íncríveis, Manito.

domingo, 13 de março de 2011

"AZYMUTH"


Azymuth é um trio brasileiro de diversas influências. Suas cançãos são "fusion" de forte personalidade em suas músicas. Fundado em 1970 no Rio de Janeiro.
O grupo nasceu junto com a cervejaria Canecão em três palcos diferentes Zé, Alex e Mamão atuavam com seus grupos,revezando as apresentações Mamão com os "Youngsters", Alex com um trio de bossa-nova e Zé Roberto resolveu se juntar com os caras que ele admirava outros pinguins. Maestro arranjador Zé Roberto Bertrami não parava nunca,hora escrevendo, hora gravando,hora tocando.
Contratado pela Philips (posteriormente Phonogram) os três gravavam e arranjavam as bases dos sucessos da época, entre eles estavam Raul Seixas, Tim Maia , Erasmo Carlos, MPB-4, Marcos Valle, Erlon Chaves, Sérgio Sampaio , Gonzaguinha e muitos outros o que totalizava 4 entre seis músicas que tocavam na Rádio Mundial e
Tamoio em 1974.
Em 1970 faziam apresentações ao vivo com o grupo "Seleção" onde pretendiam fazer bailes que acabavam com o público sentado, ouvindo e aplaudindo como se fosse um show. Anos depois resolveram gravar um disco independente influenciados por seu amigo Tim Maia que já estava em estúdio fazendo, porém quando o LP ficou pronto a produção foi vendida a gravadora novata Som Livre que tratou de colocar a faixa "Linha do horizonte" na novela "Cuca Legal" o único sucesso cantado pelo grupo. O grupo passou a se chamar Azymuth por sugestão de Paulo Sergio Valle durante as gravações da trilha sonora do filme "O fabuloso Fittipaldi".
Em 1975 gravam "Melô da Cuíca", música integrante da trilha sonora da novela "Pecado Capital", o fusion Samba funk trouxe o convite para o grupo participar do Festival de jazz de Montreaux na Suíça (foram os primeiros brasileiros então convidados para o evento). Logo depois de ser chamado para arranjar uma faixa do disco da Ella Fitzgerald, a cantora brasileira Flora Purim que havia recebido o prêmio de melhor cantora de jazz (Estados Unidos) daquele ano contratou o grupo para uma tourné por todo o país. Durante a torné a tradicional gravadora de jazz americana MILESTONES dá início a uma série de álbuns lançados anualmente naquele país,são eles :

1979 - Light As Feather - Milestones
1980 - Outubro - Milestone
1981 - Telecommunication - Milestone
1982 - Cascades - Milestone
1983 - Rapid Transit - Milestone
1984 - Flame - Milestone
1985 - Spectrum - Milestone
1985 - Live At Copocabana Palace - SBA
1986 - Tightrope Walker - Milestone
1987 - Crazy Rhythm - Milestones
1988 - Jazz Carnival - Best Of Azymuth - BGP
Anteriores ainda no Brasil :
1970 - Grupo Seleção
1973 - O Fabuloso Fittipaldi(Marcos Valle)
1975 - Linha Do Horizonte
1976 - Azimuth - Polydor
1977 - Agua Nao Come Mosca - Som Livre

Atualmente cultuados em Londres, onde o sucesso de "Jazz Carnival" na época do Disco, invadiu as pistas de dança das discotecas inglesas e faz com que DJ'S mixem e remixem os hits tão admirados por eles. A gravadora FAR OUT é responsável pela atual discografia a seguir :

Azymuth Album Sampler
Azimuth (Remastered & Remixes)
Azymuth - Pure (The Far Out Years 1995-2006)
Azymuth - Roda Piao (Spiritual South Purified Mix)
Azymuth - Brazilian Soul
Azymuth - Before We Forget
Azymuth - Pieces Of Ipanema
Azymuth - Woodland Warrior
Azymuth - Partido Novo
Azymuth - Carnival

Ivan Conti: Baterista

Carinhosamente apelidado de "Mamão", nascido na Tijuca no Rio de Janeiro iniciou-se em música tocando guitarra. Mas foram os solos de Gene Kruppa que o levou a trocar de instrumento. Sua coordenação motora e seu completo domínio nos tambores é impressionante. Já se apresentou com Ray Brown, Dizzy Gillespie, Milt Jackson, Elis Regina, Gal Costa, Erasmo e Roberto Carlos, Eumir Deodato, Rita Lee. Participou da orquestra Internacional do maestro Paul Mauriat que o incluiu em duas temporadas em que fez shows no Japão.

Alex Malheiros: Baixista

Nascido em Niterói numa família de músicos, iniciou-se em música tocando bateria.
Mas seguindo os moldes de pai e tio especializou-se no contra-baixo.
Seu violão e sua guitarra podem ser apreciados em várias faixas de seus discos.Participou do conjunto do legendário Ed Lincoln.
Apresentou-se com Antonio Adolfo, Helvius Vilela, Turma da Pilantragem,
Ivan Lins, Djavan.

José Roberto Bertrami: Tecladista

Nasceu em Tatuí, interior de São Paulo e já aos 12 anos se apresentava como vibrafonista. Maestro e arranjador Zé Roberto escreve, grava,
toca e improvisa como poucos.Fez arranjos para, Raul Seixas, Belchior, Tim Maia, Erasmo Carlos, Marcos Valle, Sérgio Sampaio, Maria Creuza,
Gonzaguinha e muitos outros.

Discografia

1972 - Som Ambiente - CID
1973 - O Fabuloso Fittipaldi - Philips
1975 - Linha Do Horizonte - Som Livre
1976 - Azimuth EP - Polydor
1977 - Águia Nao Come Mosca - Atlantic/WEA
1979 - Light As Feather - Milestones
1980 - Outubro - Milestone
1981 - Telecommunication - Milestone
1982 - Cascades - Milestone
1983 - Rapid Transit - Milestone
1984 - Flame - Milestone
1985 - Spectrum - Milestone
1985 - Live At Copocabana Palace - SBA
1986 - Tightrope Walker - Milestone
1987 - Crazy Rhythm - Milestones
1988 - Jazz Carnival - Best Of Azymuth - BGP
1989 - Tudo Bem - Enigma/EMI
1990 - Curumim - Enigma/EMI
1994 - The Beat Of Azymuth - Ace
1995 - 21 Anos - Spotlight
1996 - Carnival - Far Out Recordings
1998 - Woodland Warrior - Far Out Recordings
1999 - Pieces of Ipanema - Far Out Recordings
2001 - Before We Forget Far Out Recordings
2002 - Partido Novo - Far Out Recordings
2004 - Brazilian Soul - Far Out Recordings

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"BACAMARTE"


O Bacamarte foi uma banda de rock progressivo brasileira formada em 1974. A banda é conhecida por ter lançado a carreira solo de Jane Duboc. Seu álbum Depois do Fim é considerado como um dos melhores do rock progressivo. O site progarchives lista o álbum “Depois do Fim” do Bacamarte como um dos melhores álbuns do género juntamente com as mais expressivas criações das principais bandas do gênero, como Pink Floyd, Jethro Tull, Yes, Genesis.

A banda foi formada por colegas de colégio, tendo sido idealizada pelo multi-instrumentista Mario Neto, a banda sofreu várias mudanças na formação. Apresentaram-se no programa Rock Concert, da TV Globo. Gravaram um fita demo, que não conseguiu aprovação das gravadoras. Em 1982 o grupo conseguiu destaque, com o surgimento da rádio Fluminense FM e sua política de divulgar bandas novas, lançando no ano seguinte o álbum Depois do Fim, que é considerado um dos melhores álbuns do rock progressivo brasileiro. O sucesso, que tornou o grupo consagrado na Europa e Japão, não impediu o fim da banda em 1984. Na década de 1990 o guitarrista Mário Neto lançou o álbum As Sete Cidades com o codinome Bacamarte.



O Bacamarte era formado por:
Jane Duboc - vocal
Mario Neto - violão e guitarra
Delto Simas - baixo
Marco Verissimo - bateria
Mr. Paul - percussão
Marcus Moura - flauta, acordeão
Sergio Villarim - teclado

Discografia:
1983 - Depois do Fim
1999 - As Sete Cidades (álbum de Mario Neto com o codinome Bacamarte)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

"BLACK RIO"


Banda Black Rio é um grupo carioca formado em 1976 pelo saxofonista Oberdan Magalhães pelo trompetista José Carlos Barroso (Barrosinho) juntamente com o guitarrista Claudio Stevenson, Luiz Carlos Batera .o baixista Jamil Joanes, Lucio Trombone e o tecladista Cristovao Bastos com repertório fundamentado na música funk misturada com samba, jazz e ritmos brasileiros. A Banda gravou cinco discos, que tiveram grande aceitação da crítica internacional. Além de composições próprias, a Banda Black Rio gravou suas versões para canções como "Na Baixa do Sapateiro"
(Ary Barroso), "Casa Forte" (Edu Lobo), etc. Comparada a outros grupos de soul-funk estrangeiros como Earth, Wind & Fire, Kool & the Gang, Booker T. & the M.G.'s , a Banda Black Rio desenvolveu a soul music instrumental brasileira e acabou virando objeto de culto nas pistas de dança da Europa e Japao em meados da década de 1980 ate o presente. A Banda Black Rio nao esta associada de forma nenhuma com a nova Black Rio.

O nome da banda, Black Rio, já dá uma pista do som: uma black music de sotaque carioca, que temperava o funk/soul americano com o suingue do samba e uma pitada de jazz.Fundada em meados dos anos 70 pelo saxofonista Oberdan Magalhães, a banda gravou três discos: Maria Fumaça, produzido por Mazola, foi o primeiro álbum e originalmente lançado em 1977, no mesmo ano a canção que da nome ao álbum foi o tema de abertura da telenovela Locomotivas da Rede Globo. Gafieira Universal, o segundo, foi produzido por Durval Ferreira e lançado em 1978. Este álbum marcou a estréia do grupo na RCA. Faixas como Rio de Fevereiro e Cravo e Canela mostram como o som do grupo continua black, carioca e moderno. O terceiro álbum, Saci Pererê,foi lançado em 1980.

Discografia




1977 - Maria Fumaça
1978 - Gafieira Universal
1980 - Saci Pererê
1978 - Bicho Baile Show, de Caetano Veloso

Participações

1977 - O Dia em que a Terra Parou, de Raul Seixas

domingo, 30 de janeiro de 2011

"SAECULA SAECULORUM"


Banda de vida efêmera e de sonoridade instigante, O Saecula Saeculorum durou pouco mais de 3 anos (74-77) e conseguiu gravar apenas uma fita demo, que virou CD em 96. Liderada pelo violinista, vocalista e tecladista Marcus Vianna (que mais tarde viria a formar o bem sucedido Sagrado Coração da Terra), esta banda mineira soube misturar (e bem) musica clássica, com excelentes arranjos de piano e violino, com o bom e velho rock, bem dentro do progressivo vigente na época. O disco tem cerca de 30 mins. e várias restrições técnicas, visíveis na má equalização de alguns instrumentos. Mas na verdade isso acaba não fazendo muita diferença, dada a tamanha beleza de certas composições. A faixa título é maravilhosa, com lindo piano de Giacomo Lombardi e belo trabalho de violino e guitarra. Um vocal barroco no meio da faixa mostra o potencial desperdiçado pela industria fonogárfica ao não lançar um disco decente na época. “Acqua Vitae” é uma poderosa música, com maravilhoso piano, de alto nivel para o progressivo nacional em meados de 70. A valorização do cello e do violino de Marcus Vianna deixam o som do Saecula bem pessoal em relação à outras bandas. “Eu quero ver o sol” é um progressivo intenso, com letra viajandona é boa guitarra. Pra variar, os teclados são maravilhosos (simples e perfeitos). “Constelação de Aquarius” é um instrumental com vocalizações e um duelo violino X piano, seguido de um andamento forte bem dirigido pelo baixo e bateria. Grande faixa. O disco fecha com “Rádio no peito”, um pouco mais convencional que as outras, mas bem elaborada, encerra bem a sequência de clássicos. Dada a dificuldade para recuperar estas músicas e relança-las, o album é mais que sensacional, uma pena realmente não termos oportunidade de apreciar um trabalho mais completo e melhor produzido deste cometa que cruzou os céus das Minas Gerais no final dos anos 70.


Crítica por Rodrigo Guabiraba


Saecula Saeculorum>
Giacomo Lombardi / piano
Jose Audisio / guitars
Bob Walter / drums
Edson Pla Viegas / bass
Marcus Viana / violins
Juninho / bass

domingo, 2 de janeiro de 2011

"OS FAMKS"


Os Famks foi uma banda brasileira dos anos 70, que deu origem ao Roupa Nova.
A banda era muito requisitada para animar bailes.
Além dos bailes, a qualidade vocal do conjunto foi aproveitada
para gravações de inúmeras vinhetas.

Formação

O grupo 'Os Famks' foi fundado pela família Cataldo em 1967.
Na época era formado por Alceu Cataldo (guitarra e crooner), Newson Cataldo (guitarra contra-solo), Francisco Cataldo (guitarra solo), Marcelo (bateria e percursão), Marquinhos (teclado) e Túlio (contrabaixo).
Na época o grupo já se destacava por seu vocal diferenciado e pelo estilo Rock Pesado e lançava músicas importadas em seus bailes e shows.
As músicas, na maioria, eram inéditas no Brasil pois eram trazidas pelo famoso disk jockey da época Big Boy da rádio Mundial. Em 1970, Nando substituiu o Túlio no contrabaixo. Em 1971, Cleberson Horsth foi convidado para tocar órgão,
substituindo o Marquinhos. Com essa formação os Famks gravaram um compacto com músicas de Zé Rodrix, sendo uma delas 'A Lenda da Porca'. Alguns componentes foram deixando o grupo a partir de 1971 e, em 1975 a formação contava com o Nando, Cleberson e a eles se juntaram os ex-integrantes da banda Los Panchos:
Kiko na guitarra, Ricardo Feghali nos teclados e Paulinho na percussão; e o baterista Serginho, completando a formação que serviria de base para, em 1980,
o grupo mudar de nome para o atual Roupa Nova.

Roupa Nova

Em 1980, os integrantes dos Famks foram convidados por Mariozinho Rocha para gravarem uma vinheta de fim de ano para uma rádio.
A partir desse encontro, Mariozinho, que era produtor musical,
resolveu produzir o grupo sob o nome de Roupa Nova.

Discografia

1974 - Triste Canção/Querida/Sylvia/Eu e Você (compacto duplo)
1975 - Famks
1978 - Famks
1979 - Não Deixe Terminar (compacto simples)